O Sol, a meio da tarde, bate forte nas vidraças dos antigos bairros. As calçadas, das ruas de lata de Coca-Cola, estão apinhadas de provadores, interesseiros, consumidores! Jovens que parecem velhos, velhos que querem parecer jovens. Vestuários excêntricos, pretos de cabedal que brilham nas máscaras de Carnaval envoltas numa tinta desnecessária e arrogante.
Encontrões de nenhum afecto, olhares desinteressados nos pobres e comuns que reluzem com uma montra embelezada e a favor da escravatura.
Aqueles bairros, outrora acumulados de fadistas de pouca fama, são agora substituídos por gente reles, vaidosa e presunçosa.
Um consumo outrora fraco e saudável, agora de uma sede agressiva e ignorante.
A cidade de hoje já não é o que era nas ilustrações a tinta-da-china que se vêem nos livros de Portugal antigo.
Mariana Cruz 11ºL
Encontrões de nenhum afecto, olhares desinteressados nos pobres e comuns que reluzem com uma montra embelezada e a favor da escravatura.
Aqueles bairros, outrora acumulados de fadistas de pouca fama, são agora substituídos por gente reles, vaidosa e presunçosa.
Um consumo outrora fraco e saudável, agora de uma sede agressiva e ignorante.
A cidade de hoje já não é o que era nas ilustrações a tinta-da-china que se vêem nos livros de Portugal antigo.
Mariana Cruz 11ºL
Sem comentários:
Enviar um comentário